#O Demônio de Salomão e o Animal Estranho

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#O Demônio de Salomão e o Animal Estranho https://youtu.be/fpOZ6SM9FLg?si=rOYIe8Xq0V8NnB0_ O rei Salomão era conhecido por sua sabedoria e riquezas. Ele também era um grande mago, e tinha poder sobre os demônios. Um dia, Salomão decidiu construir um templo para o Senhor. Ele sabia que seria uma tarefa árdua, pois as pedras para a construção eram muito grandes e pesadas. Então, Salomão invocou um demônio poderoso. O demônio era capaz de cortar pedras com facilidade, e logo começou a trabalhar na construção do templo. O demônio trabalhava dia e noite, e em pouco tempo o templo estava quase pronto. Salomão estava muito satisfeito com seu trabalho, e o demônio foi recompensado com a liberdade. Anos depois, um grupo de exploradores estava viajando pelo deserto quando se deparou com um estranho animal. O animal era grande, com um corpo coberto de escamas. Ele tinha uma boca enorme, cheia de dentes afiados. Os exploradores ficaram curiosos com o animal, e decidiram segui-lo. O ani

Adultério: como as diferentes culturas encaram a questão

Adultério: como as diferentes culturas encaram a questão




No Japão é bastante comum; na Rússia quase não é problema: como as pessoas, em diferentes países, encaram a infidelidade





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Foto: Getty Images
Traição: como cada país encara a prática
Infidelidade, traição, adultério. Palavras que provocam arrepios em muita gente que mantém um relacionamento amoroso. E, apesar desse temor, o assunto é sempre pontuado em qualquer conversa com amigas, parceiros, família. Todo mundo sempre discute o que é ou não é um ato de traição. Como disse certa vez o escritor Nelson Rodrigues, “Tudo passa, menos a adúltera. Nos botecos e nos velórios, na esquina e nas farmácias, há sempre alguém falando nas senhoras que traem. O amor bem-sucedido não interessa a ninguém”.



Mas se você pensa que em qualquer lugar do mundo as pessoas encaram essas ‘escapadinhas’ da mesma forma, está muito enganada. A jornalista americana Pamela Druckerman, autora do livro “Na Ponta da Língua” (Ed. Record), percorreu 24 cidades, em 10 países, para traçar um mapa da infidelidade nos 4 cantos do planeta.

O primeiro ponto é definir o que entendemos por infidelidade. A doutora Ana Maria Fonseca Zampieri, autora do livro “Erotismo, Sexualidade, Casamento e Infidelidade” (Ed. Ágora), considera infidelidade “uma quebra de confiança e o rompimento do acordo conjugal sobre a exclusividade sexual nos relacionamentos monogâmicos”.



A jornalista americana também concorda que é infiel e traidor quem está numa relação com base na monogamia e dá umas escapulidas para fazer sexo secretamente. Mas não é só uma noite louca de sexo que leva o peso de ser traição. “Sexo oral também conta. Na verdade, qualquer coisa que eles não querem que o seu parceiro/a descubra (de uma única escapada a uma farra ruidosa) merece discussão”, diz. E aí, claro, não necessariamente a pessoa precisa estar casada legalmente. Ainda mais hoje em dia em que o casamento não anda muito em alta.
Mapa da infidelidade: como os países encaram o adultério
Brasil



Apesar da pesquisa dela não ter incluído o Brasil, Pamela Druckerman conhece muito bem o país. Inclusive, a ideia da pesquisa surgiu após o tempo que ela passou aqui e na Argentina, como correspondente do Wall Street Journal. Pamela ficou surpresa com a quantidade de cantadas e pedidos que recebeu de homens casados. “A impressão que dá é que todo mundo trai. E os brasileiros parecem ser fatalistas em relação ao impulso para a traição. Os homens casados se vangloriam de suas traições com os amigos”, conta Pamela.



Como o Brasil é enorme e com uma desigualdade social e econômica gritante, há uma diferença de postura dependendo da região onde se vive. A jornalista diz que a traição depende muito se são brasileiros que vivem no sul ou no norte do país. De acordo com ela, o Sul é mais rico e menos adúltero. Já o Norte é mais pobre e “sexualmente desenfreado”.
Em pesquisa realizada pela psiquiatra Camila Abdo, em 2004, o gênero também interfere muito nos dados. O estado com mulheres que mais traem é o Rio de Janeiro. 34,8% das pesquisadas casadas admitiram ter um caso extraconjugal. Já com os marmanjos, a Bahia sai na frente: 64% dos baianos casados admitiram ter um caso fora do casamento.



E por aqui a internet pode ser motivo de discórdia. Uma tecladinha aparentemente inofensiva, num momento de crise na relação, pode acabar em motivo pra divórcio: cerca de 60% dos casos de traição virtual termina em sexo real.
Estados Unidos
No tempo da Era Kennedy, onde as mulheres eram financeiramente mais dependentes e conseguir um divórcio dava uma trabalheira danada, o país apresentava altos índices de traições. Não é à toa que John Kennedy, no início dos anos 60, quando ainda era presidente, teve tantos casos extraconjugais, sem ter todos os holofotes em cima do moço bonitão.



Hoje em dia, o tempo é outro. O adultério na terra do Tio Sam provoca mais polêmicas que em qualquer outro país. O comportamento sexual de um político é praticamente assunto público. A culpa, com influência do protestantismo, pesa feito chumbo em que vive por lá. “Os americanos são os que mais sofrem com a infidelidade, tanto na posição de culpado quanto na de vítima”, conta a jornalista. E emenda: “Nos Estados Unidos, o melhor é sequer pensar em outra mulher, além da sua esposa”.
França
Os franceses têm a fama de serem bastante infiéis. Com toda a beleza e glamour das mulheres e homens franceses, o flerte por lá é realmente parte do jogo. Mas essas olhadinhas para o parceiro alheio não é sinônimo de traição e muito menos um motivo para terminar a noite na cama dele. “Na França, a fidelidade parece uma ideia com a qual você pode brincar, sem escorregar inexoravelmente para o pecado”, explica Pamela.
E, indo na contramão do rótulo que o país tem de ser tão infiel, a maioria dos adultos franceses são fiéis. Começam a namorar, depois resolvem morar juntos e passam o resto da vida fazendo sexo com o mesmo parceiro, sem nenhuma escorregadinha. Pesquisas realizadas por lá mostram que a fidelidade é a qualidade mais importante que as francesas procuram num parceiro. Apesar disso, “eles veem a infidelidade como a parte desagradável do conto de fadas, e não necessariamente o fim da história”, conta a jornalista.



Japão
Nada de king size para deitar e rolar. As camas no Japão são separadas. Isso mesmo, cada um no seu futon. Com base ainda em tradições antigas, há algumas relações taxadas de “casamento sem sexo” (com muito pouco ou nenhum sexo). Aflige casais jovens de 20 e 30 anos e pode durar um tempão ou até ser eterno, sem nenhum dos dois tocar no assunto. Então imagina: se não fazem em casa, vão fazer com quem?
Os homens frequentam os bares de cortesãs, onde pagam por hora para conversarem com mulheres mais jovens. “As cortesãs parecem ser um misto de garota de programa e terapeuta”, explica Pamela. Para o sexo caprichado, eles frequentam os clubes de sexo. Por lá, sexo pago não é considerado adultério legal. Há, inclusive, um ditado muito conhecido no Japão: “Se você paga por isso, não é traição”.
As japonesas também mantêm amantes, sem o menor sinal do peso de pecado judaico-cristão. Culpa é uma palavra desconhecida. A regra é apenas não contar. Se você tem um caso, precisa deixá-lo escondido. Mas algumas coisas começam a mudar. O ideal de amor romântico parece ser o novo lema das novas gerações.



China
No tempo de Mao, amar era proibido, então a população resolveu protestar praticando bastante a infidelidade. E a famosa história do concubinato, homem com uma segunda esposa, ainda é bem presente na China. “O concubinato, homens com mais de um casamento, está presente em toda a História chinesa, por isso eles se convenceram de que esse comportamento é “autenticamente chinês”, que não deve ser julgado por padrões estrangeiros. Naturalmente as esposas oficiais não concordam muito”, conta a jornalista.
Atualmente, o governo central tenta mudar um pouco a visão do adultério e criar punições para a prática. Uma das teorias é que o aumento da corrupção está relacionado a essas escapadinhas. É que, para eles, os políticos e funcionários públicos precisam de mais dinheiro para sustentar a esposa e uma amante.
Rússia



Antes da União Soviética cair, em 1991, o sexo no país era velado. Quando tudo desabou, os russos resolveram sair do armário. “É um dos países mais permissivos do mundo em relação à infidelidade. O adultério é tratado como um vício muito leve, como fumar um cigarro ocasionalmente ou, ainda, como uma maneira de relaxar”, explica a americana.
As mulheres não se sentem culpadas em seduzirem homens casados e fecham bem os olhos para os encontros fora de casa do marido. As russas realmente não esperam fidelidade de quem divide a vida com elas.
Indonésia
No país mulçumano, a poligamia é permitida. Os homens podem ter duas, três, quatro esposas. Claro que, para as mulheres, tudo isso não é tão simples assim. Nenhuma delas gosta de não ser a primeira. E, nas últimas décadas, parece que pouca gente se mostra favorável a isso. Pessoas com menos de 40 anos tem avôs e pais com várias esposas, mas não conhecem gente com a mesma idade que seja adepta da poligamia.



“Embora uma minoria de indonésios pratique a poligamia, o fato de ela ser legal torna a infidelidade mais fácil de se justificar”, explica Pamela. E esse é o grande lema deles por lá: homens com uma esposa só estão mais propensos à traição.
Confira as expressões para descrever casos extraconjugais em diferentes lugares do mundo
No Brasil, uma das expressões para trair é “pular a cerca”. Mas cada país tem seus próprios eufemismos para o ato.
- Suécia e Rússia: “virar furtivamente à esquerda”
- Israel: “comer de lado”
- Japão: “sair da estrada”
- Irlanda: “jogar à direita”
- Inglaterra: “jogar fora”
- França: “ir ver em outro lugar”



- Indonésia: “intervalo maravilhoso”
- Japão: “amigos sexuais”
- África do Sul: “homem que corre”
- Finlândia: “relações paralelas”

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