#O Demônio de Salomão e o Animal Estranho

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#O Demônio de Salomão e o Animal Estranho https://youtu.be/fpOZ6SM9FLg?si=rOYIe8Xq0V8NnB0_ O rei Salomão era conhecido por sua sabedoria e riquezas. Ele também era um grande mago, e tinha poder sobre os demônios. Um dia, Salomão decidiu construir um templo para o Senhor. Ele sabia que seria uma tarefa árdua, pois as pedras para a construção eram muito grandes e pesadas. Então, Salomão invocou um demônio poderoso. O demônio era capaz de cortar pedras com facilidade, e logo começou a trabalhar na construção do templo. O demônio trabalhava dia e noite, e em pouco tempo o templo estava quase pronto. Salomão estava muito satisfeito com seu trabalho, e o demônio foi recompensado com a liberdade. Anos depois, um grupo de exploradores estava viajando pelo deserto quando se deparou com um estranho animal. O animal era grande, com um corpo coberto de escamas. Ele tinha uma boca enorme, cheia de dentes afiados. Os exploradores ficaram curiosos com o animal, e decidiram segui-lo. O ani

É possível amar duas pessoas ao mesmo tempo

Por Grupo de Aprimoramento Junguiano sobre Questões Amorosas - Clínica Psicológica PUC/SP
Esta pergunta contém uma armadilha, pois as implicações de qualquer resposta - sim ou não - envolvem dois níveis de realidade: a dos sentimentos e a das convenções sociais. Como está colocada passa a impressão de que amar alguém e estar envolvido num relacionamento amoroso seriam a mesma coisa. E não é bem assim. Muitos relacionamentos, incluindo casamentos, estão baseados em razões bem diferentes das amorosas.



A sexualidade das outras espécies animais é completamente regulada por instintos. No caso do homem, há complicações. Além dos instintos, nós possuímos uma consciência capaz de regular o nosso comportamento erótico.
Há também a convenção social que determina quantos parceiros alguém pode ter. Dependendo da cultura, da sociedade ou da época histórica, esse número pode mudar.



Na sociedade ocidental cristã admite-se a monogamia. O amor por uma única pessoa é um comportamento relativamente recente na história da humanidade. A partir do surgimento do amor romântico, o homem passa a regular seu comportamento admitindo apenas um parceiro.
Isto não impede que nós possamos desejar outras pessoas. O desejo erótico escapa ao nosso controle. Nem por isso somos forçados a sucumbir toda vez que nos sentimos atraídos, uma vez que a construção de uma relação exige foco e energia. Compreender que o sentir não é construído, mas que a relação é, torna-se aqui, fundamental.



A paixão e o desejo se constelam quando projetamos no outro características nossas ainda não desenvolvidas.Pode acontecer de uma pessoa encontrar num único parceiro as condições necessárias para essa projeção. Mas, pode ocorrer de encontrá-las em parceiros diferentes.
Concluindo, ao voltarmos a atenção para o sentimento, as coisas se complicam (ou simplificam ...). O amor, a paixão e o sexo têm movimento próprio, são ilimitados potencialmente. Não se subordinam às conveniências e nem à vontade; podem eleger mais de um objeto.



Mas será possível relacionar-se com mais de um parceiro ao mesmo tempo?
Aqui sim temos uma questão ética com que lidar. Se alguém ama duas pessoas e vive numa sociedade monogâmica; terá de enfrentar um conflito entre seus sentimentos e os sentimentos das outras pessoas envolvidas. Sua dcisão não poderá excluir nenhuma das partes e vai envolver algum nível de sacrifício e comprometimento com as consequências da escolha. Poderá permanecer monogâmico ou relacionar-se com ambos os parceiros, (ou com nenhum) desde que pague o preço.
Autores: Carla Regino, Fernanda Menin, Helena Girardo de Brito, João Paiva, Lilian Loureiro, Luiz André Martins, Mariana Leite, Marina Winkler, Priscila Parro e Thiago Pimenta - sob a coordenação da profa. Dra.Noely Montes Moraes

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