#O Demônio de Salomão e o Animal Estranho

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#O Demônio de Salomão e o Animal Estranho https://youtu.be/fpOZ6SM9FLg?si=rOYIe8Xq0V8NnB0_ O rei Salomão era conhecido por sua sabedoria e riquezas. Ele também era um grande mago, e tinha poder sobre os demônios. Um dia, Salomão decidiu construir um templo para o Senhor. Ele sabia que seria uma tarefa árdua, pois as pedras para a construção eram muito grandes e pesadas. Então, Salomão invocou um demônio poderoso. O demônio era capaz de cortar pedras com facilidade, e logo começou a trabalhar na construção do templo. O demônio trabalhava dia e noite, e em pouco tempo o templo estava quase pronto. Salomão estava muito satisfeito com seu trabalho, e o demônio foi recompensado com a liberdade. Anos depois, um grupo de exploradores estava viajando pelo deserto quando se deparou com um estranho animal. O animal era grande, com um corpo coberto de escamas. Ele tinha uma boca enorme, cheia de dentes afiados. Os exploradores ficaram curiosos com o animal, e decidiram segui-lo. O ani

Minha experiência com o sobrenatural (relato)

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Minha experiência com o sobrenatural

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Sempre gostei de fazer obras sociais. Assim entrei para um grupo de pessoas que entregavam sopão e agasalhos em várias favelas do ABC, toda quartA FEIRA. Foi nesse tempo que meu contato com o sobrenatural se tornou vívido e patente. Porquanto além de ajudar pessoas com mantimentos também dávamos auxílio espiritual.

Com uma mente panicada e ao mesmo tempo evangelizada falava com intrepidez ás pessoas sobre Jesus e sua missão na terra. Bem, numa dessas quartas feiras estávamos numa favela imensa, dominada por tráficos constantes de drogas e pobreza excessiva .

Íamos de casa em casa convidando as pessoas para saírem com uma vasilha e tomarem um pouco de sopa.

Elas chegavam aos milhares. Pediam ajuda tanto religiosa quanto material.

Nós anotávamos tudo e a oração e as preces eram feitas ali mesmo. No momento em que se abriu espaço para isso uma moça com semblante sofrido e assustador chegou até uma de nossas voluntárias, esta discernindo o intenso sentimento da jovem fez orações por ela.

Nesse momento a garota deu um pulo para trás e começou a se contorcer na lama.

Ela estava possessa e gritava loucamente. Aquilo atraiu a atenção da molecada e de muitos curiosos, a cena era típica de um filme de exorcismo. Naquele dia eu substituía o líder do grupo, e nesse caso era eu o responsável por expulsar a entidade... 
Mas antes de continuar essa história gostaria de relatar um pouco de minhas experiências no passado.

Bem, sempre fui um cara frustrado, tímido que vivia buscando escapismos, tanto no entretenimento, como no oculto. Fascinava-me ouvir estórias de abduções alienígenas ou pessoas com poderes paranormais.

Quase todos os dias tentava manifestar paranormalidade no sótão de minha casa, cheguei mesmo a praticar viagem astral, sentia meu corpo leve num estado de torpor quase voando, mas isso me gerava medo, pressentia algo maligno por isso deixei essa prática. No entanto já era tarde, estava completamente enredado pelos terrores noturnos que somavam-se aos terríveis conflitos da adolescência.



Pelo menos três vezes por semana em meu sono via meu corpo completamente paralisado. Quando isso acontecia eu rezava o pai nosso, pois ficava completamente consciente, porém a oração provocava alguma coisa que eu não sabia o que era. Ouvia grunhidos, sentia como que uma pressão opressora no ar, sentia odores pútridos, etc. Diante dessas singularidades criei em mim um sentimento investigativo, movido também por pura curiosidade e precaução.

Avaliei a visão científica do fenômeno, criei uma casca de ceticismo isso me fez bem psicologicamente falando, pois reduziu o medo. Pois eu pensava: “Ora, se isso é coisa da minha cabeça, então não tenho que me preocupar, isso não passaria de uma cilada da minha própria mente.” No entanto os eventos continuaram e venceram minha incredulidade.

Não era a minha casa a assombrada, eu é que estava sendo assombrado.

E como indivíduo assombrado me isolei do mundo, me deleitando no cine trash da band.


Pornografia, terror, demônios e tristezas, faziam parte de minha adolescência.
Quando eu olhava o espelho não conseguia piscar, ficava hipnotizado pelo reflexo e de forma esquizofrênica fazia perguntas filosóficas sobre o real sentido da vida e de minha origem.

Eu me olhava e não podia dizer quem de fato eu era.

Esse foi o começo de um terrível conflito de personalidade e identidade do ser. Frustrações, subjetividade em demasia e passividade mental me deixaram completamente enfraquecido no poder volitivo. Com tantos embaraços em minha vida resolvi buscar conforto na religião e a exemplo de minha mãe e meus irmãos fazia uma oração por dia e tentava ler a bíblia, mas foi através da música que comecei a quebrar o preconceito que tinha a respeito da fé.

As rádios cristãs começaram a doutrinar minha cabeça e fui levado a uma mudança de paradigmas que restaurou de certa forma boa parte de minha vida social e espiritual. Certa noite em quanto dormia, uma mulher entrou em meu quarto, ela estava chorando e gritava alto apontando pra mim:

_Vc é meu, Vc é meu, Vc é meu!!!

Nessa hora eu fiquei surtado de medo, a realidade da cena era incrível.

A mulher se aproximou de mim e começou a dar pancadas na janela do meu quarto, era uma violÊncia animalesca e um barulho ensurdecedor... Foi nesse instante que comecei a orar, daí a coisa se intensificou mais ainda, mas como perseverei, todo aquele cenário foi enrolado como se faz com uma folha de papel, tudo voltou al normal.



Até aí qualquer um poderia dizer que tive um mero pesadelo, mas no contexto dos acontecimentos, posso garantir que foi mais que isso, principalmente pelos fatos que se sucederam...
Nessa mesma época um evento chamou a atenção de minha família. Meu quarto amanheceu, encharcado de água até o tornozelo. Minha mãe ficou perplexa e eu também, pois não havia explicação racional para aquilo.

Não tinha chovido, nenhum cano tinha estourado, não havia marcas de entrada de água e a hipótese de eu ou algum parente ter sido vítima de sonambulismo perdeu força por falta de evidências.

Meus pés e minhas roupas estavam secas, não tinha sinal de balde, vasília ou mangueira... ora posso garantir que a água não tratava-se de urina, he,he. Bem, esse evento ocorreu duas vezes, a segunda vez com menos intensidade.

A partir daí me tornei freqüentador assíduo da Igreja, e a ótica cristã em relação a esses eventos me pareceu conciliatória com a realidade de minhas experiências. Não via mais vultos, os terrores noturnos diminuíram consideravelmente, voltei a normalidade social e finalmente senti paz.

O mundo parecia mais bonito, assim sendo comecei a atuar na área social e participar das experiências de outros.



A primeira vez que vi um possesso foi nas reuniões de jovens. O rapaz era forte, tinha lá seus 23 anos e viveu intensamente no Candomblé e na Umbanda. Nesse dia o amigo mais velho da turma propôs uma oração.

Quando ele começou o Leandro (Pseudo nomino) entrou em estado de transe, num piscar de olhos eu vi o transe se tornou em total manifestação de ódio e destruição.

O maluco pegava as cadeiras da sala e jogava pro auto, ele parecia um trator atropelando tudo a sua frente. A galerinha cagou de medo naquele dia, pois ninguém ali tinha experiência com essas coisas, tentamos expulsar o espírito, mas dominados de medo como estávamos a coisa nunca funcionaria. Chamamos um irmão mais velho, esse foi suficiente para contornar a situação. Dali em diante vi muitos casos desse tipo até me confrontar com a garota da favela Oratório...

O Confronto

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A noite estava bonita, o trabalho social muito satisfatório, mas os gritos da garota a quem chamarei de Laura, eram assustadores. Naquele momento algumas pessoas tinham tirado Laura da rua, pondo-a numa garagem cedida por uma vizinha. Quando cheguei ao local fui extremamente arrogante.

Estava em total estado de adrenalina, não tinha um pingo de medo, porém agi com certo orgulho, notório a algumas pessoas mais próximas.



Com óleo ungido tentei expulsar os demônios da menina, num período de mais ou menos meia hora, mas nada acontecia, ela só trocava de personalidade, ao todo tinha sete.

Pedi para o pessoal da assistência me ajudar e cedi meu lugar para outro tentar o exorcismo. Mas não funcionava. Até que senti empatia e compaixão pela garota, foi nesse instante que sem gritaria ou histeria expulsei as entidades para que a menina voltasse ao estado normal. Depois disso orientei-a quanto às práticas que provocaram a obsessão maligna e a adverti em relação a fé em Deus.

Demorei mais ou menos duas semanas para vê-la de novo, nesse meio tempo, ouvi boatos do grupo que me acompanhara que Laura possessa havia dito que destruiria minha fé e me tiraria do caminho.

A ameaça trouxe de volta um pouco daqueles medos cognitivos de meu passado, mas resisti à idéia sabendo que Deus é maior que tudo. O novo encontro com a garota foi de fato marcante pra mim e creio para ela e os presentes também. Nós realizaríamos um culto caseiro na casa de uma amiga, Laura foi convidada. No meio de minha dissertação, Laura aparece um pouco envergonhada.


Fiquei feliz com sua presença, porém a galera ali já sabia no que ia dar. Em todo o momento que lia e falava a respeito de Deus, Laura fazia uma careta diferente. 
Eu já sabia, não era mais ela. O ódio estampado em seus olhos dizia tudo. Ela, ou melhor, eles me fulminavam com seu semblante. Terminada nossa conversa propus uma oração individual com Laura. Peguei em suas mãos geladas, e evitando meu erro antigo, orei com temor e tremor em respeito a ela.

Não precisou nem trinta segundos de prece... Laura caiu desmaiada no chão.

Um casal de namorados que estavam na sala ficou paralisado de medo, eles não tinham vinculo com fé nenhuma e nunca tinham presenciado tal cena. Depois de Laura desmaiar, todos pediram a Deus por ela, mas no momento que a 1° personalidade manifestou-se o pânico tomou conta do pessoal, como eu já tinha visto aquilo fiquei calmo e agi com simplicidade. Laura contorceu seu abdômen para cima e aparentava um inseto, falando línguas estranhas.

Seus olhos ficaram brancos e ela espumava pela boca.

Hora ela agia de forma sensual, hora de forma agressiva, hora de forma fria e calculista, enfim, as entidades tocaram o terror na casa.

O casal de namorados estava em choque e a única coisa que fazia era orar e pedir para a minha amiga dona da casa junto com a sua mãe e seu pai orarem e cantarem a Deus. Nesse dia o processo foi mais rápido, 30 minutos foi o suficiente para trazer Laura de volta, a partir daí ela tentou se firmar mais no caminho de Jesus...


Bem a história ainda tem muitos detalhes, e essa experiência só serve para ilustrar um pouco da realidade ao nosso redor, e para aqueles que não estão acostumados com tais eventos ou só se deleitam nisso como forma de entretenimento posso garantir que tudo que disse foi verdadeiro. Depois postarei mais do pouco que aprendi com essas experiências.

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