#O Demônio de Salomão e o Animal Estranho

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#O Demônio de Salomão e o Animal Estranho https://youtu.be/fpOZ6SM9FLg?si=rOYIe8Xq0V8NnB0_ O rei Salomão era conhecido por sua sabedoria e riquezas. Ele também era um grande mago, e tinha poder sobre os demônios. Um dia, Salomão decidiu construir um templo para o Senhor. Ele sabia que seria uma tarefa árdua, pois as pedras para a construção eram muito grandes e pesadas. Então, Salomão invocou um demônio poderoso. O demônio era capaz de cortar pedras com facilidade, e logo começou a trabalhar na construção do templo. O demônio trabalhava dia e noite, e em pouco tempo o templo estava quase pronto. Salomão estava muito satisfeito com seu trabalho, e o demônio foi recompensado com a liberdade. Anos depois, um grupo de exploradores estava viajando pelo deserto quando se deparou com um estranho animal. O animal era grande, com um corpo coberto de escamas. Ele tinha uma boca enorme, cheia de dentes afiados. Os exploradores ficaram curiosos com o animal, e decidiram segui-lo. O ani

Espírito de uma criança que morreu?o que acontece

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  Por que a vida, frequentemente, é interrompida na infância?

- A duração da vida de uma criança pode ser, para o Espírito que está encarnado, o complemento de uma existência interrompida antes do seu termo marcado, e sua morte, no mais das vezes, é uma prova para os pais.

- Que sucede ao Espírito de uma criança que morreu em tenra idade?

- Recomeça uma nova existência.

Allan Kardec - O Livro dos Espíritos


As mortes trágicas são sempre motivo de profundas dúvidas e reflexões para os seres humanos.

Não aceitamos essa fatalidade da vida e, depois de tantos milênios, não aprendemos a lidar com o assunto.

As narrativas religiosas e filosóficas enchem nossos olhos e nossas mentes sobre os "porquês" das coisas, mas continuamos a rejeitar, pelo medo e pela fuga, o fato de que, a qualquer momento, a nossa frágil experiência biológica pode cessar.

A ideia e todas as impressões negativas de uma tragédia está examente na constatação de que temos limites e que a imperfeição é uma determinação das leis da matéria.

Na trajetória efêmera do relógio existencial, o nascimento e a morte estão bem próximos, seja para crianças, adultos ou idosos.

O que importa, durante e depois de tudo o que acontece, é a indicação dos rumos seguros pela bússola eterna da consciência.


Morte de cinco crianças por um menino de 12 anos

Revista Espírita, outubro de 1858 - PROBLEMA MORAL

Leu-se na Gazette de Silése:

"Escreveu-nos de Bolkenham, em outubro de 1857, que um crime apavorante foi cometido por jovem menino de doze anos.

Domingo último, 25 do mês, três filhos do senhor Hubner, fabricante de pregos, e dois filhos do senhor Fritche, sapateiro, jogavam juntos no jardim do senhor Fritche.

O jovem H..., conhecido por seu mau caráter, se associou aos seus jogos e convenceu-os a entrarem em um baú depositado em uma casinha do jardim e que servia ao sapateiro para transportar suas mercadorias para a feira.

As cinco crianças puderam nele entrar com dificuldade, mas se comprimiram e se colocaram umas sobre as outras, rindo.

Logo que nele entraram, o monstro fechou o baú, sentou-se em cima, e ficou três quartos de hora escutando primeiro seus gritos, depois seus gemidos.

Quando, enfim, seus estertores cessaram, que os acreditou mortos, abriu o baú; as crianças ainda respiravam.

Ele fechou o baú, aferrolhou-o e se foi brincar com papagaio de papel.

Mas foi visto, saindo do jardim, por uma jovem.

Concebe-se a ansiedade dos pais, quando perceberam o desaparecimento de seus filhos, e seu desespero quando, depois de longa procura, encontram-nos no baú.

Uma das crianças vivia ainda, mas não tardou em entregar sua alma.

Denunciado pela jovem que o havia visto sair do jardim, o jovem H... confessou seu crime com o maior sangue-frio e sem manifestar nenhum arrependimento.

As cinco vítimas, um menino e quatro meninas de quatro a nove anos, foram enterrados juntos, hoje."

Nota. - O Espírito interrogado foi o da irmã do médium, morto há doze anos; mas que sempre mostrou superioridade como Espírito.

1. Ouvistes o relato que acabamos de ler da morte cometida na Silésia, por um menino de doze anos sobre cinco outras crianças?

 - R. Sim; minha pena exige que eu escute ainda as abominações da Terra.

2. Qual motivo pôde levar uma criança dessa idade a cometer uma ação tão atroz e com tanto sangue-frio?

- R. A maldade não tem idade; ela é ingênua numa criança; é raciocinada no homem feito.

3. Quando ela existe numa criança, sem raciocínio, isso não denota a encarnação de um Espírito muito inferior?

- R. Ela vem, então, diretamente da perversidade do coração; é o seu Espírito que o domina e o leva à perversidade.

4. Qual poderia ter sido a existência anterior de um Espírito semelhante?

- R. Horrível.

5. Em sua existência anterior, ele pertencia à Terra ou a um mundo ainda mais inferior?

- R. Não o vejo bem; mas devia pertencer a um mundo bem mais inferior que a Terra: ele ousou vir à Terra; por isso será duplamente punido.

6. Nessa idade a criança tinha bem consciência do crime que cometia, e dele tem a responsabilidade como Espírito?

- R. Ele tinha a idade da consciência, é bastante.

7. Uma vez que esse Espírito havia ousado vir à Terra, que é muito elevada para ele, pode ser constrangido a retornar para o mundo em relação com a sua natureza?

- R. A punição é justamente de retroceder; ele mesmo é o inferno. É a punição de Lúcifer, do homem espiritual rebaixado até a matéria; quer dizer, o véu que lhe esconde, de hoje em diante, os dons de Deus e sua divina proteção. Esforçai-vos, pois, para reconquistar esses bens perdidos; tereis ganho o paraíso que o Cristo veio vos abrir. É a presunção, o orgulho do homem que gostaria de conquistar o que só Deus pode ter.

Nota. - Uma observação é feita a propósito da palavra ousou, da qual se serviu o Espírito, e dos exemplos que foram citados concernentes à situação de Espíritos que se encontraram em mundos muito elevados para eles, e que foram obrigados a retornar para um mundo mais em harmonia com a sua natureza.

Uma pessoa fez notar, a esse respeito, que foi dito que os Espíritos não podem retrogradar.

A isso respondeu que, com efeito, foi dito que os Espíritos não podem retrogradar no sentido de que não podem perder o que adquiriram em ciência e em moralidade; mas eles podem decair como posição.

Um homem que usurpe uma posição superior àquela que lhe conferem suas capacidades ou sua fortuna pode ser constrangido a abandoná-la e retornar ao seu lugar natural; ora, não está aí o que se pode chamar decair, uma vez que não fez senão reentrar em sua esfera, de onde saiu por ambição ou por orgulho.

Ocorre o mesmo com respeito aos Espíritos que querem se elevar muito depressa nos mundos onde se encontram deslocados.

Espíritos superiores podem igualmente se encarnar em mundos inferiores, para irem cumprir uma missão de progresso; isso não pode chamar-se de retrogradar, porque é devotamento
.

8. Em que a Terra é superior ao mundo ao qual pertence o Espírito do qual acabamos de falar?

- R. Nele há uma fraca ideia da justiça; é um começo de progresso.

9. Disso resulta que, em mundos inferiores à Terra, não há nenhuma ideia de justiça?

- R. Não; os homens aí não vivem senão para eles, e não têm por motivação senão a satisfação de suas paixões e de seus instintos.

10. Qual será a posição desse Espírito em uma nova existência?

- R. Se o arrependimento vier apagar, senão inteiramente pelo menos em parte, a enormidade de suas faltas, então ele permanecerá na Terra; se, ao contrário, ele persistir nisso que chamais a impenitência final, ele irá para uma morada onde o homem está no nível do animal.

11. Assim, pode ele encontrar, sobre essa Terra, os meios de expiar suas faltas sem ser obrigado a retornar para um mundo inferior?

- R. O arrependimento é sagrado aos olhos de Deus; porque é o homem que julga a si mesmo, o que é raro em vosso planeta.


Silése no século XIX


''A morte de um filho deixa uma dor eterna''

Opinião é do psicanalista Jorge Forbes; para psicóloga especialista em luto, muitas mães nessa situação se culpam por continuar vivendo.
Laura Diniz

Vazio absoluto.

Um nada sem chão, teto ou paredes.

Mais que um poço fundo, o fundo sem o poço.

A falta de ar.

O desespero.

A desesperança.

Irracional, ilógico, inaceitável.

As palavras e imagens mais fortes não são capazes de definir, na opinião de especialistas ouvidos pelo Estado, o luto de uma mãe que perde um filho.

"A morte de um filho deixa cicatriz indelével, uma dor eterna", explicou o psicanalista e psiquiatra Jorge Forbes, presidente do Instituto da Psicanálise Lacaniana.

"É a pior situação humana, não há perda maior. Não tem nada de simbólico para a pessoa a elaborar essa perda. Você morre junto mesmo!"

A empresária Elizabeth Cabral, de 54 anos, fundadora da ONG Dor de Mãe, disse que, provavelmente, a bancária Ana Carolina Cunha de Oliveira, de 24, ainda não realizou a perda da filha, Isabella, de 5.

"Está tudo muito recente. Ela deve estar sendo muito assediada, o País se movimentou em volta disso", afirmou Elizabeth, que perdeu um filho numa cirurgia mal sucedida há oito anos.

Segundo ela, a ficha demora muito para cair - já viu casos de um ano -, mas o tempo varia de mãe para mãe.

"Eu segui esperando por um bom tempo. Fazia a comida preferida dele, limpava a casa com o desinfetante com o cheiro que ele gostava, não tirava o terno no armário, lavava o tênis.
Aos poucos, fui tomando consciência de que meu filho não voltaria."

Gradações do Luto

Em termos técnicos, chama-se trabalho do luto, segundo Freud, a atividade que a pessoa realiza quando perde alguém querido.

"Para Freud, o ser humano não é um ser de dois braços e duas pernas. É como se fosse uma ameba com vários braços e pernas que nos conectam com as pessoas do mundo com maior ou menor intensidade", explicou Forbes.

Quanto mais difícil for colocar amor em palavras, mais forte será a conexão e mais dolorosa, a perda.

O trabalho de luto é a recolocação desses "braços e pernas" que ficaram soltos em outras pessoas e ideais.

Ocorre após um tempo de recuo sobre si mesmo, depressão ou melancolia.

Segundo Forbes, o luto dura habitualmente de dois a seis meses para pessoas não muito próximas.

No caso de filhos que perdem os pais, leva mais de um ano quando a morte é imprevisível.

A dificuldade em lidar com a perda é maior entre 5 e 15 anos de idade, quando a pessoa ainda está constituindo a identidade.

"Se for antes, fica mais fácil de substituir; depois, já se tem recursos para trabalhar o luto."

Se a morte dos pais é natural, decorrente da velhice, a dor é amenizada pela previsibilidade.

"O filho vai se preparando durante toda a vida para a perda dos pais."

O trabalho de luto é constante.

Ele vai constituindo outra família, repete nomes de antepassados nos filhos, muda de posição em relação aos pais - passa a ser provedor -, começa a falar de herança etc.

" A perda vai, então, se transformando em memória.O mesmo processo ocorre quando pais perdem filhos de forma previsível. "

Ao longo de uma doença do filho, por exemplo, a dor dos pais é terrível, mas haverá elaboração.

"O luto começa no dia do diagnóstico e eles iniciam a substituição da presença pela memória", explicou o psiquiatra.

Por ser "antinatural", a morte imprevisível do filho é a que mais desestabiliza o ser humano.

Nesse caso, o processo de substituição da presença pela memória e de recolocação no mundo fica muito mais lento e doloroso porque os pais não conseguem lidar com seus sentimentos.

 "A pessoa, nos momentos imediatamente posteriores à perda, percebe abaladas suas sensações de segurança, esperança, entusiasmo e previsão de futuro - o popular ?tô sem chão?. Paradoxalmente, essas são as ferramentas para o trabalho de luto. Os pais ficam num vazio absoluto."

Elizabeth conta que muitas mães acabam se sentindo "ETs" porque não conseguem lidar com a dor e o mundo.

"O sofrimento pode ser expresso com desespero, alienações, ou sintomas de enlouquecimento. Muitos pais ficam presos à presença do filho e a recuperam em um outro mundo", explicou Forbes.

A psicóloga Gabriela Caselatto, doutora em luto materno pela PUC-SP, afirmou que a perda para a mãe é mais dolorosa que para o pai, pelo que o filho significa na vida dela.

"Representa questões de infância, identidade pessoal, desempenho como mãe e expectativas de futuro que se cria em relação ao filho, que é continuidade da vida dela."

Segundo Gabriela, após a perda, as mães sentem muita culpa.

"Por sobreviver, já que o filho, de forma antinatural, morreu antes dela; pelos cuidados que imagina que poderiam ter impedido a morte dele e por sentir prazer na vida depois da morte de um filho."

Outro drama enfrentado pelo casal após a perda é a dificuldade em conviver.



Segundo a psicóloga, pesquisas indicam que 80% dos casais que perdem filhos se separam.

"Os dois não conseguem conversar. Se o marido não quer falar porque dói e a esposa precisa falar porque ajuda na dor, um incomoda o outro."

Elizabeth contou que, após a morte do filho, fica com o coração mais apertado quando vê uma família com pai, mãe e todos os filhos por saber que nunca mais terá sua família junta novamente.

"Não existe ex-mãe nem ex-filho. Vou deixar de pensar no meu filho só no dia em que for calada pela morte."


O ESTADO DE S.PAULO - Domingo, 13 de Abril de 2008 Versão Impressa
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nao sabemos fazer ritual ou magia , somos blogueiros e so repostamos os relatos e historia enviado a nos  .
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